28 de fevereiro de 2011

UNIVERSIDADE HAVARD DÁ RAZÃO AO PAPA NA LUTA CONTRA AIDS

Estudo realizado a partir do caso do Zimbábua
ROMA, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 (ZENIT.org)

   Um estudo realizado pela Universidade Harvard deu razão à posição de Bento XVI sobre a AIDS, afirmando que um comportamento sexual responsável e a fidelidade ao próprio cônjuge foram fatores que determinaram uma drástica diminuição da epidemia no Zimbábue.
   Quem explica, em sua última pesquisa, é Daniel Halperin, do Departamento de Saúde Global da População da universidade norte-americana, que, desde 1998, estuda as dinâmicas sociais que causam a disseminação de doenças sexualmente transmissíveis nos países em vias de desenvolvimento.
   Halperin usou dados estatísticos e análises sobre o estudo de campo, tais como entrevistas e focus group, o que lhe permitiu coletar depoimentos de pessoas que pertencem a grupos sociais mais desfavorecidos.
   A tendência de dez anos é evidente: de 1997 a 2007, a taxa de infecção entre adultos diminuiu de 29% a 16%. Após sua pesquisa, Halperin não hesita em afirmar: a repentina e clara diminuição da incidência de AIDS se deve "à redução de comportamentos de risco, como sexo fora do casamento, com prostitutas e esporádico".
   O estudo, publicado em PloSMedicine.org, foi financiado pela Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, da qual Halperin foi conselheiro, e pelo Fundo das Nações Unidas para a População e Desenvolvimento.
   "Com este estudo, Halperin promove uma reflexão séria e honesta sobre as políticas até agora adotadas pelas principais agências de combate à AIDS nos países em desenvolvimento", afirma o jornal L'Osservatore Romano, ao dar a notícia, em sua edição de 26 de fevereiro.
   Segundo o estudo, fica claro que a drástica mudança no comportamento sexual da população do Zimbábue "recebeu o apoio de programas de prevenção na mídia e de projetos educativos patrocinados pelas igrejas".
   Poucos anos atrás, Halperin se perguntava como é possível que as políticas de prevenção "mais significativas tenham sido feitas até agora baseando-se em evidências extremamente fracas", ou seja, na ineficácia dos preservativos.
   Em suma, segundo o estudo de Halperin, é necessário "ensinar a evitar a promiscuidade e promover a fidelidade", apoiando iniciativas que visem a construir na sociedade afetada pela AIDS uma nova cultura.
   Como disse Bento XVI, é necessário promover uma "humanização da sexualidade".

3 comentários:

ANA CAIRES disse...

As coisas "do nosso tempo" e a perda de valores (que muitos consideram antiquados e caretas)com certeza contibuiu para o aumento das DST's. Com várias pesquisas e estudos eu acabei descobrindo que os atuais preservativos não são 100%, nem sequer 98, 99% seguros, CONTRA NADA! nem contra doenças, nem contra prevenção de gravidez indesejada!
Percebe o quanto apenas esperar e ser fiel ao matrimônio é seguro, e conveniente?
APENAS ESPERAR!
Pra não haver gravidez indesejada, pra não haver doenças. É tão simples, e o humano complica tanto.

Gustavo Figueira disse...

É, isso é assunto sério!
Nas escolas, vez ou outra, existe aula de "educação sexual", que não passa de uma aula explicativa para o uso de diversos tipos de preservativo.
O próprio governo distribui e faz campanha incentivando o uso de camisinhas no carnaval (e durante todo o ano, claro).

Mas nunca vi um projeto tão sério, eficiente e ético contra a AIDS como o matrimônio...
Esse sim, é a mistura perfeita de amor, zelo, respeito e saúde!

Unknown disse...

Sabias mensagem de nosso papa,precisamos valorizar mais a vida,um ao outro e nossa sexualidade,fico feliz de jovens como eu pensando assim como li nos comentarios,parabens Gustavo e Nina,vamos ser sensatos amigos,mais uma vez a ciencia comprovando a fe.