“O segundo
mandamento é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Mc 12, 31a)

(Bom... se você não
sabe, por favor, passe a ler um versículo bíblico por dia para que Deus possa
falar com você! E você descobrirá!)
Pois bem... este
versículo acima tem me intrigado há dias! E alguns amigos próximos – que eu amo
de montão – passarão a entender algumas conversas após esta postagem...
No entanto, o que
tem me intrigado não é – ainda – a minha relação com as pessoas ou a maneira
como tenho agido, mas sim o parâmetro comparativo que Jesus estabeleceu!
Se o mandamento
consiste em eu amar ao próximo como a mim mesmo, eu preciso saber o quanto me amo.
Até porque como
posso amar alguém se não amo a mim mesmo?
Sem amar a mim
mesmo, será que meu amor para com o próximo é sincero? Ou será só aparência?
Obsessão? Apego?
Porque, quando não
nos amamos, quando estamos em crise conosco mesmo, muitas vezes nosso amor ao
próximo é apenas aparência – digamos, um sorriso de uma felicidade que não
nasce na alma.
Aliás, você sabia
que isto é nítido? E que as pessoas que lhe conhecem podem identificar isto
facilmente em você?
Mas aí vem um outro
problema: muitas vezes as pessoas fingem que não vêem, pois assim será mais
fácil, nem precisarão se envolver... e tudo disfarçado por um falso “respeito
humano”...
Por outras vezes,
encontramos um(a) “chato(a)” que se mete na nossa vida e questiona a nossa essência
e vai contra nossas verdades aparentes.
E a gente sente
raiva, medo, tristeza...
E, de vez em
quando, utilizamo-nos destes sentimentos e paramos para repensar e reavaliar e
acabamos mudando...
Outras vezes,
achamos que aquele “chato” é realmente muito chato e nem damos um valor
posterior. Apenas esquecemos...
O problema é que,
ao tomar a segunda atitude, não amaremos ao próximo verdadeiramente, pois não
aprendemos nem assim a nos amar. Passaremos a amar ao próximo como a nós mesmos, isto é, ignorando-os e tratando-os com desdém; afinal, me trato desta maneira – mas,
tudo disfarçado por trás de uma falsa alegria e de um amor fingido...
Agora, quando busco
e encontro minha essência e mudo, passo, então, a ser bem melhor, amar-me de
maneira mais sincera e assim passo a amar ao próximo de verdade, sem
aparências.
Isto é mandamento!
O segundo maior mandamento!
Saiba que se você
não se ama verdadeiramente, não é só você quem perde com isso. O seu próximo
perde, a Igreja perde, o mundo perde!
Portanto, para amar
ao próximo, é preciso amar-se!
E, com certeza,
este versículo ainda continuará a me incomodar muito mais!
Afinal, quando
passo a amar-me, eu passo a amar ao próximo como a mim mesmo?
Mas, será assunto
pra uma outra postagem, em um outro tempo...
Por enquanto, fico
por aqui...
... pensando que o
mundo perde quando não sei amar-me a mim.
Fraternalmente,
o “chato” de
muitos,
Thiago Pignatti de
Freitas
@thiagopignatti
www.decalcajeansetenis.org
2 comentários:
Maravilhoso este Post Thiago .. Muito bom mesmo,profundo demais o que você escreveu, me fez parar e refletir... me perguntar " o quanto me Amo" ou seja ,.. Sera que eu me Amo de verdade?
Que Deus continue te abençoando ricamente e que você nunca se canse de escrever palavras... mensagens... textos... tão belos que nos ajudam tanto...
bjo
Dri
Muito bom este post que você colocou sobre AMOR AO PRÓXIMO, AMOR (AO) PRÓPRIO... Como você mesmo fala neste post mé deixou pensando em muita coisa será que eu me amo da forma que tenho que me amar, será que eu amo o próximo como a mim mesmo, não sei se isso é possível mas muitas vezes eu acho que amo mais o próximo que a mim mesmo, por isso que muitas vezes sofre muito..Foi muito bom ler este post me fez pensar em muita coisa...Valeu mesmo por postar coisa que nos leva a pensar em nos mesmo valeu Thiago ...Deus te abençoe..
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