15 de agosto de 2011

SILÊNCIO



Paro por um momento
fico quase sem respirar,
fico a vagar em pensamento
deixo, então, minh’alma chorar.

Num silêncio sem tormento,
uma brisa a vagar
cria-me, então, tantos “mormentos”*,
leva-me, enfim, a perguntar.

Quem sou eu, ó indigente,
o que faço senão amar?
Quem sou eu, ó minha gente,
senão feito para acreditar?

Acreditar num Deus perfeito
que não cansa de me amar,
que se deleita em meu peito,
que vem a mim, me modelar!

@thiagopignatti

(Criado na aula de Administração de RH, 29/10/2009)

* “principalmentes” – um advérbio (mormente) que transformei em substantivo - numa brincadeira -, a fim de mostrar que meus “principalmentes” nem sempre são principais sempre, mas os são nos momentos.

Um comentário:

Anônimo disse...

show de bola mutio bonito este poesia...