Paro por um momento
fico quase sem respirar,
fico a vagar em pensamento
deixo, então, minh’alma chorar.
Num silêncio sem tormento,
uma brisa a vagar
cria-me, então, tantos “mormentos”*,
leva-me, enfim, a perguntar.
Quem sou eu, ó indigente,
o que faço senão amar?
Quem sou eu, ó minha gente,
senão feito para acreditar?
Acreditar num Deus perfeito
que não cansa de me amar,
que se deleita em meu peito,
que vem a mim, me modelar!
@thiagopignatti
(Criado na aula de Administração de RH, 29/10/2009)
* “principalmentes” – um advérbio (mormente) que transformei em substantivo - numa brincadeira -, a fim de mostrar que meus “principalmentes” nem sempre são principais sempre, mas os são nos momentos.
Um comentário:
show de bola mutio bonito este poesia...
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