Tão alto... tão sério...
Pois é... acho que Franzinha cresceu!
Mas, afinal, quem é este seu namorado?
Algumas referências...
“Olha quem está aqui!!!”
“Ele é um menino maravilhoso! Estou muito feliz que ele está aqui!”
Outras referências...
Pois é... referências e mais referências... elogios... mas, eu não sei quem é você!!!
Não sei seu nome...
Não sei o que você faz da sua vida...
Não sei sua origem...
E as referências que me deram, infelizmente, foram insuficientes para saber de que ambiente você surgiu...
Bom dia! Boa tarde! Boa noite!
Foi o máximo de palavras que talvez tenhamos trocado...
Não sei nem direito de que tribo você é ainda...
Uma noite. Um dia. Outra noite – efusão! Outro dia. Mais uma noite...
Estava você ali...
... aos pés do Senhor Eucarístico...
... olhava a Deus naquele Altar como alguém que tem sede...
... olhava a Deus como alguém que está sendo invadido...
... olhava a Deus serenamente, mas, ao mesmo tempo, como se fosse consumido por um desejo enorme de ser amado por Ele.
Estava você ali...
... do outro lado do Altar... e eu podia observá-lo...
Lágrimas. Palavras. Falta de palavras. Lágrimas.
Lágrimas tímidas... bem, pelo pouco que pude observar, você também é tímido...
Troca de olhares entre você e Deus... entre Deus e você...
E eis que surge uma palavra de ordem:
“Misturem-se! Nós somos uma única tribo! E assim vamos viver este momento!”
Passos. Compassos. Música. Eucaristia! Irmãos.
E eis que se cumpre: “o vento sopra onde quer...”
Quando menos percebo, ali estou eu... ao seu lado... como um bom amigo... como um irmão... até parecia que nos conhecíamos de longa data... e, ao mesmo tempo, eu nada sabia sobre você...
Pois bem... quem realiza a obra é Deus!
E Deus o olhou... e o olhou de uma forma diferente!
Deus o fez sentir-se amado!
E as lágrimas tímidas se tornaram abundantes...
E as lágrimas, antes tímidas, agora lavavam sua alma!
De que lhe adianta todo seu tamanho?
De que lhe adianta toda a sua força?
Nada!
Pois eis que ali estava você... seduzido por Deus!
Sendo amado!
E quando a força do Amor de Deus se manifestou, você se tornou fraco diante dela...
E deixou-se ser amado!
E chorou!
E foi feliz!
Chorou como uma criança!
E abraçou a Deus!
E lançou-se nos braços de Deus!
E Deus o tomou no colo!
E, então, você tornou-se pequeno novamente!
E Deus se fez Pai!
E o fez filho!
Filho amado!
Alan, ainda não sei muita coisa sobre você – nem sei, ao certo, se o seu nome é assim mesmo que se escreve – mas uma coisa eu sei, com certeza: VOCÊ É UM FILHO MUITO AMADO DE DEUS!!! DEUS LHE AMA MUITOOOO!!!
Obrigado por estar ao meu lado naquela noite...
Pois, vendo-o ser amado por Deus, pude me recordar dos meus primeiros passos com o Senhor!
E, então, fui Éfeso... fui convidado a retornar ao primeiro amor!!!
E Deus ressuscitou o que havia de mais precioso em mim: o seu AMOR que me habita!!!
A você, Alan, e a todos que experimentam o Amor de Deus neste momento: não deixem com que se percam as preciosidades do primeiro amor!
E, a você, que como eu, há muito tempo viveu sua primeira experiência com Deus:
“Conheço tuas obras, teu trabalho e tua paciência: não podes suportar os maus, puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são e os achaste mentirosos. Tens perseverança, sofreste pelo meu nome e não desanimaste. Mas tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor.” (Ap 2, 2-4)
Retorne ao primeiro amor!!!
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